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Orientando do Museu Goeldi recebe prêmio por produção científica

O mestrando do Programa de Pós-Graduação em Botânica Tropical, Fúvio Rubens Oliveira da Silva, recebeu honra ao mérito por suas publicações sobre briófitas durante o triênio de 2016 a 2018.
publicado: 13/12/2018 11h35, última modificação: 17/12/2018 12h17

Agência Museu Goeldi – Na última sexta-feira (07), a Pró-reitoria de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (PROPED) da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) realizou a premiação dos alunos destaque entre os programas de pós-graduação da instituição. Para isso, foram avaliados a produção científica de discentes de mestrado e doutorado durante os anos de 2016 a 2018.

O Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas - Botânica Tropical (PPGBOT), fruto da parceria entre o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e a UFRA, foi representando pelo mestrando Fúvio Rubens Oliveira da Silva, que recebeu a honra ao mérito como 1º lugar pela relevância de sua produção científica. Para ele, o prêmio veio para reconhecer “o esforço, dedicação e aprendizado adquirido, assim como ressaltar as atividades desenvolvidas na UFRA e MPEG”.

Fúvio Oliveira foi bolsista de iniciação científica (PIBIC) sob orientação da agrônoma Anna Luiza Ilkiu (COBOT/MPEG) durante os anos de 2013 a 2017. Em 2018, voltou a trabalhar com a pesquisadora, dessa vez já no mestrado, atuando na linha de pesquisa da taxonomia de briófitas, plantas avasculares (que não apresentam estruturas de vasos de transporte) de pequeno porte, características de locais úmidos, como os musgos.

Publicações – Entre o triênio analisado pela PROPED, o discente publicou 23 artigos pelo projeto “Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil”, resultado da união entre Museu Goeldi e o Instituto Tecnológico Vale (ITV). O projeto rendeu a publicação de quatro volumes para a Revista Rodriguésia. Dentre os artigos destaca-se o "Briófitas (Bryophyta e Marchantiophyta) das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil", onde Fúvio e Anna Ilkiu apresentam a riqueza das plantas estudadas no local.

Somadas as obras, foram produzidas monografias taxonômicas padronizadas para 164 famílias botânicas, sendo 22 de briófitas, nas quais Fúvio está inserido.

Atualmente, além dos artigos divulgados sobre a flora de Carajás, o mestrando, junto com a sua orientadora, Anna Luiza Ilkiu, possui também outros trabalhos em processo de publicação sobre briófitas de diversas áreas da Amazônia.

PPGBOT – Criado em 2002, o Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas – Botânica Tropical tem como foco a formação de pessoas qualificadas na área de Botânica Tropical, para atividades de ensino e pesquisa que atendam às demandas dos setores público e privado, voltados para questões amazônicas.

O programa possui duas linhas de pesquisa: “Sistemática e Evolução de Plantas”, onde são desenvolvidos estudos sobre a diversidade vegetal, análises morfológicas, anatômicas, variações genéticas e relações evolutivas de plantas; e “Ecologia, Manejo e Conservação”, que inclui investigações de padrões e processos ecológicos e estudos integrados sobre os ecossistemas amazônicos. Ambas as diretrizes visam contribuir com novos conhecimentos sobre a biodiversidade amazônica.

Avaliado com o nível 4 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), até o momento, o PPGBOT já formou 280 mestres e se prepara para iniciar sua primeira turma de doutorado em 2019, sendo o primeiro do Pará na área e o segundo da Amazônia.

 

Texto: Karolina Pavão