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Agência de Notícias

Oficina de áreas prioritárias para conservação da biodiversidade da Amazônia

Evento acontece em Belém e fará a atualização de alvos e metas de planos de ação e estabelecimento de prioridades regionais
publicado: 27/09/2017 09h15, última modificação: 17/11/2017 14h30
Exibir carrossel de imagens Adriano Gambarini Espécie encontrada na região da Calha Norte

Espécie encontrada na região da Calha Norte

Agência Museu Goeldi – Tem início hoje, 26, e segue até 28 de setembro, a oficina “Atualização das áreas prioritárias para a conservação, uso sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade – bioma Amazônia”, com a participação de especialistas em biologia da conservação. O evento terá lugar no Hotel Regente, em Belém. A organização é do Ministério do Meio Ambiente (MMA), com o apoio do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e das organizações não governamentais Word Wildlife Fund - WWF e The Nature Conservancy – TNC Brasil. Durante três dias, os participantes debatem sobre o que deve e a extensão das áreas a serem conservadas na Amazônia.

Etapas – O processo para a Segunda Atualização das Áreas Prioritárias para a Biodiversidade da Amazônia é baseado na proposição de alvos e metas de conservação e realizado em cinco etapas de consulta. A primeira etapa, iniciada em junho deste ano, corresponde à avaliação dos pontos positivos e negativos Espécie encontrada na região da Calha Norteda proposta de 2006. A segunda etapa, correspondente à oficina realizada em Belém, visa discutir e definir novos alvos e metas de conservação. A terceira etapa, prevista para o mês de novembro, avaliará as ameaças e oportunidades para implantação de ações de conservação. As duas últimas etapas, “prioridades para uso sustentável” e “seleção final de área e definição de ações”, ocorrerão respectivamente, em março e maio de 2018.

Alvos e metas de conservação – Em 2006, à época da primeira atualização, foram definidos seis grupos de alvos de conservação: os ambientes terrestres; os ambientes aquáticos; as espécies, representadas apenas pelos primatas; o serviço ecossistêmico, representado pela manutenção de áreas florestadas a leste do rio Madeira e oeste do Guamá; Processos evolutivos, para os quais as bases de dados selecionadas foram os centros de endemismos de aves e de borboletas Papilionini; e Uso sustentável, representado pelas áreas alagáveis, florestas densas em áreas planas, além das espécies de mogno, jarina e piaçava.

Nesta segunda atualização, outros alvos podem ser selecionados em virtude das novas bases de dados incorporadas, principalmente para espécies, que incluem: Anfíbios, com modelos de cerca de 40 espécies desenvolvidos e validados no MPEG; Lagartos, modelos de 30 espécies geo-referenciados no MPEG; Aves, com espécies endêmicas e ameaçadas; Mamíferos; Primatas, com base atualizada que inclui 126 táxons; Camadas ambientais atualizadas de vegetação, geologia, geomorfologia e pedologia do IBGE.

 

Texto: Marco Aurélio Gomes