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O Museu Goeldi no roteiro da CowParade

A “Vaca Marajoara”, obra do artista plástico Kambô, dá as boas vindas aos visitantes do Parque Zoobotânico da instituição desde o último final de semana.
publicado: 24/08/2016 16h45, última modificação: 19/02/2018 16h14
Exibir carrossel de imagens As esculturas da CowParade são feitas de fibra de vidro

As esculturas da CowParade são feitas de fibra de vidro

Agência Museu Goeldi - Desde sábado (20), as ruas de Belém estão sendo ocupadas por coloridas esculturas de vacas. É a CowParade Belém, uma exposição de arte pública composta por telas tridimensionais, que são ilustradas por artistas locais e podem estar em três posições: em pé, pastando ou repousando, em pontos de grande circulação. Uma das 50 obras de arte pode ser vista frente ao Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi. A “Vaca Amazônica”, do artista plástico Kambô, está atraindo a atenção dos transeuntes da Avenida Magalhães Barata.

CowParade acontece desde 1999 e teve a sua primeira edição na cidade de Chicago. Ao longo dos 17 anos de existência, as vacas coloridas já passaram por outras 83 cidades do mundo. Mais de 10.000 artistas participaram do evento no mundo inteiro. Após o período da exposição, as famosas esculturas são vendidas e o dinheiro arrecadado é doado para instituições beneficientes.

As esculturas da CowParade são feitas de fibra de vidroNo Parque - Os lugares onde as esculturas são posicionadas geralmente tem grande circulação de público ou fazem parte da história das cidades. O Museu Goeldi alia os dois critérios. Inaugurado há 121 anos, o Parque é tombado como Patrimônio Histórico Nacional e Estadual e abriga edificações do século XIX e do início do XX, monumentos e lagos. Além disso, o movimento no Goeldi é alto, sendo um dos 70 pontos turísticos mais populares do Brasil e um dos museus com maior visitação - com uma média anual de visitação em torno de 400 mil visitantes. Só em julho desse ano o Parque recebeu 34.057 pesoas.

Museu e arte - Celebrando 150 anos em 2016, o Museu Goeldi produz e divulga conhecimentos científicos sobre a natureza e as sociedades amazônicas. Mas não é apenas em sua calçadas que há lugar para a arte. Dentro de seus muros, ao ar livre e em prédios históricos como o Pavilhão de Exposições Domingos Soares Ferreira Penna, a arte contemporânea está cada vez mais presente, abordando temas como as tradições e as culturas populares da Amazônia.
A experiência mais recente é a exposição “Filhos da Mata”, do artista plástico Sebá Tapajós, inspirada em objetos e e cores do cotidiano ribeirinho, da ilha do Combu, a 6 km de Belém (PA). A exposição está aberta desde maio e pode ser conferida pelo público até o próximo domingo (28 de agosto). Sebá Tapajós foi o artista convidado para dar início a CowParade em Belém junto com a cantora Fafá de Belém, madrinha do programa ProGoeldi.

Texto : Juliana Araújo e Uriel Pinho