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Agência de Notícias

Livro discute a biodiversidade da Amazônia e do Pantanal

Recém-lançado pelo Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal, vinculado ao Museu Goeldi, o livro Natural resources in wetlands: from Pantanal to Amazonia reúne artigos que discutem, entre outros temas, a biodiversidade, biotecnologia e inovação nas regiões amazônica e pantaneira.
publicado: 05/02/2018 18h00, última modificação: 09/02/2018 13h31
Capa do livro

Capa do livro

Agência Museu Goeldi – Editado pelos pesquisadores Mario Augusto Jardim, do Museu Emílio Goeldi, e Marcos Antônio Soares, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), o livro Natural resources in wetlands: from Pantanal to Amazonia é a mais recente publicação do Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP), e reúne 12 artigos que discutem, em diferentes aspectos, a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais nos biomas amazônico e pantaneiro.

“O INPP foi um marco histórico entre o Museu Emílio Goeldi e as instituições de ensino e pesquisa do Pantanal, estabelecendo parcerias principalmente na formação de recursos humanos. Nessa publicação, destaco o estudo que trata dos avanços biotecnológicos no uso de plantas para combater micro-organismos que causam patologias ao homem”, ressalta Jardim.

Amazônia e Pantanal – A mais nova publicação do instituto é formada por artigos que se propõem a analisar importantes aspectos socioambientais dessas duas regiões limítrofes, que possuem semelhanças em seus biomas. Entre os temas analisados, destacam-se: o manejo de tartarugas; a ação antimicrobiana e antioxidante de fungos; a propriedade inseticida do líquido extraído da castanha de caju; a biotecnologia ambiental aplicada à terra preta; e a composição vegetal de áreas da Amazônia e do Pantanal.

A pesquisadora da Coordenação de Ciências da Terra e Ecologia do Museu Goeldi e Coordenadora do Plano de Ações de Pesquisas do instituto, Maria de Lourdes Ruivo, fala sobre a relevância do trabalho desenvolvido, levando em conta a importância da biodiversidade do Pantanal e os riscos à sua conservação: “Tanto o Pará, quanto o Mato Grosso são estados onde a fronteira agrícola está avançando, principalmente com o agronegócio. Nesse cenário, um instituto de pesquisa como o INPP, que agregue as competências regionais, implemente novos estudos e colabore com a formação e fixação de pesquisadores, é fundamental para a preservação e desenvolvimento sustentável do Pantanal”, explica.

Para mais detalhes dos trabalhos, acesse o livro:

 

INPP – O Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal, conforme a lei 12.954, é uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O INPP surgiu com a finalidade de articular e integrar ações na região do Pantanal, promover iniciativas e propiciar o desenvolvimento de modelos e de bancos de dados para subsidiar a transferência do conhecimento científico gerado na região. Atualmente, o instituto está vinculado ao Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), responsável pelas ações científicas e de infraestrutura da unidade, que abriga atividades de diversas redes de pesquisa no Campus Avançado que mantém no Mato Grosso. O Museu Goeldi é ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

Desde a sua criação em 2014, o Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal vem se destacando pela sua capacidade de agregar competências relacionadas ao bioma pantaneiro. Além da relevante produção científica, marcada pela publicação de livros, artigos em periódicos e a realização de eventos, o INPP se tornou um importante espaço de articulação entre pesquisadores que atuam em biodiversidade e em áreas úmidas, aproximando-se cada vez mais os estudos sobre o Pantanal e a Amazônia.

 

Texto: Phillippe Sendas