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Agência de Notícias

Conheça os trabalhos premiados no seminário de iniciação científica do Goeldi

Doze bolsistas dos programas PIBIC e PIBITI tiveram seus trabalhos premiados no seminário de iniciação científica e inovação tecnológica da instituição. A partir desta segunda-feira (1), os estudantes de graduação interessados em desenvolver seus projetos no período de agosto de 2019 a julho de 2020 podem fazer suas inscrições.
publicado: 28/06/2019 15h15, última modificação: 28/06/2019 16h00

Agência Museu Goeldi – Na tarde desta quinta-feira (27), no Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, foi realizada a cerimônia de encerramento da 27ª edição do Seminário do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq/MPEG) e da 3ª edição do Seminário do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI/CNPq/MPEG). Na ocasião, foram premiados 12 dos 91 trabalhos apresentados durante a semana, que são uma síntese dos projetos desenvolvidos desde agosto de 2018 pelos bolsistas e seus orientadores.

Para a presidente do Comitê PIBIC/PIBITI/MPEG, Marlia Coelho-Ferreira, tanto o seminário quanto os programas de financiamento em si alcançaram seus objetivos. “Os avaliadores dos trabalhos são todos pesquisadores da Universidade Federal do Pará. É uma parceria maravilhosa”, exemplifica. O Museu Goeldi estabelece parcerias com diversas instituições de ensino e pesquisa e a atuação conjunta em programas de iniciação científica fortalece seus laços na qualificação de gerações que estão no começo de sua formação acadêmica.

Os programas de iniciação científica também são, segundo ela, uma boa “oportunidade para que jovens universitários estejam dentro de um museu de história natural e etnografia e conheçam as diversas áreas da ciência em que o Museu Goeldi atua. É muito importante para a formação deles, não só profissional, já que nem todos se tornarão cientistas ou professores, mas para a formação pessoal de cada”. Marlia argumenta que os bolsistas agregam à sua experiência o aprendizado sobre o uso da literatura científica, a compreensão sobre a elaboração de projetos e a desenvoltura na apresentação pública de suas produções, o que os torna mais aptos para o ingresso em programas de pós-graduação.

E esse processo tem benefícios ainda mais amplos, como descreve a bióloga: “Os programas não são valiosos só para eles, que vão nos substituir futuramente, mas apoiam muito a nós, em nossas pesquisas, porque não somos numerosos. Eles nos ajudam na nossa produção científica, na elaboração de material didático e de divulgação... e nos estimulam também”. Por fim, Marlia destaca o retorno que se dá para toda a sociedade, com a produção de novos conhecimentos e a socialização dos resultados.

Premiações – Foram premiados três trabalhos de cada uma das quatro áreas científicas do Museu Goeldi. Pesquisadores do Museu Goeldi participaram da entrega dos prêmios:  Alba Lins foi convidada a condecorar os trabalhos da Coordenação de Ciências Humanas; Márcio Meira, os da Coordenação de Ciências da Terra e Ecologia; Ely Simone, os da Coordenação de Zoologia; e Alexandre Bonaldo, os da Coordenação de Botânica.

PIBIC e PIBITI – Na edição 2018 dos programas, 91 estudantes de diversos cursos de graduação no Pará foram beneficiados com as bolsas de financiamento, sendo 87 pelo PIBIC e quatro pelo PIBITI. Todos concluem suas atividades até o final do próximo mês de julho, quando será divulgado o resultado da seleção de propostas submetidas ao edital de 2019, com duração de agosto deste ano a julho de 2020.

O PIBIC tem como objetivo despertar vocações científicas e incentivar talentos potenciais, possibilitar o domínio do método científico e desenvolver o pensar e a criatividade do jovem universitário para a pesquisa na Amazônia, contribuindo de forma decisiva para otimizar o ingresso dos alunos na pós-graduação. O PIBITI visa estimular os jovens do ensino superior nas atividades, metodologias, conhecimentos e práticas próprias ao desenvolvimento tecnológico e processos de inovação.

 

Conheça os 12 estudantes premiados, seus orientadores e os temas dos trabalhos:

Coordenação de Ciências Humanas

1º lugar: Diego Rodrigo Guimarães Leal. Orientador: Nelson Sanjad.

“Expropriação, litígio e ressignificação espacial na gênese do Parque Zoobotânico do Museu Paraense de História Natural e Etnografia (1895-1941)”.

 

2º lugar: Frida Natália Lobato de Albuquerque. Orientadora: Ana Vilacy Galúcio.

“Estudo comparativo das línguas Karo e Puruborá”.

 

3º lugar: Letícia Cardoso Gonçalves. Orientadora: Lourdes Furtado.

“Mulheres e saberes ancestrais: práticas de cuidado com a saúde na praia do Caju-Una (Soure-PA)”.

 

Coordenação de Ciências da Terra e Ecologia

1º lugar: Gracilene da Costa de Melo. Orientadores: Rogério Rosa da Silva e Rony Peterson.

“Inventário da mirmercofauna em áreas de canga na Serra Leste dos Carajás, Sudeste do Pará”.

 

2º lugar: Maurício de Souza Brito. Orientadora: Maria de Lourdes Ruivo a Ana Paula Linhares.

“Ostracofauna da Formação Solimões (município de Atalaia do Norte, Amazonas, Brasil): aspectos taxonômicos, paleoambientais e bioestratigráficos”.

 

3º lugar: Kelly Davis. Orientadora: Cristine Bastos do Amarante.

“Caracterização química das folhas de “fosangue” (Justicia secunda Vahl.) utilizada na medicina tradicional para tratamento de anemia pela comunidade do rio Aruanã (Portel-PA)”.

 

Coordenação de Zoologia

1º lugar: Danielle Cristina de Aquino Amorim. Orientador: Orlando Tobias.

“Ciclo colonial da vespa social Mischocyttarus cerberus Ducke 1918, na região de Belém, Pará (Hymenoptera, Vespidae)”.

 

2º lugar: Danielson Aleixo. Orientadores: Leilton Luna e Alexandre Aleixo.

“Marcadores subgenômicos revelam estruturação populacional dentro do complexo de subespécies de Thripophaga fusciceps, P. L. Sclater, 1889 (Aves: Furnariidae)”.

 

3º lugar: Lucas Lima da Silva. Orientadores: Fernando Carvalho e Caroline Costa de Souza.

“Dipterofauna visitante de carcaças de suínos (Sus scrofa) em área aberta e de floresta do Parque Estadual do Utinga (PEUt)”.

 

Coordenação de Botânica

1º lugar: Tainá Oliveira dos Anjos. Orientadora: Eloisa Helena de Aguiar Andrade e Lidiane Diniz do Nascimento.

“Avaliação do rendimento e composição química do óleo essencial das folhas secas de Piper carniconnectivum C.DC. e P. montealegreanum Yunck”.

 

2º lugar: Jamily Moraes Costa. Orientador: Adriene Mayra da Silva Soares e Helen Maria Pontes Sotão.

“Fungos poroides (Agaricomycetes) do Herbário João Murça Pires (MG) coletados no Parque Estadual do Utinga, Belém-Pa”.

 

3º lugar: José Leandro Magalhaes Marinho. Orientadora: Marlia Coelho-Ferreira e Antônio Elielson Sousa da Rocha

“Plantas tóxicas dos jardins de Ananindeua, Pará, Brasil”.