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Agência de Notícias

Celpa anuncia investimentos no aquário do Museu Goeldi

O Museu Paraense Emílio Goeldi foi uma das oito instituições que tiveram projetos aprovados no programa Celpa Mais Desenvolvimento Social e vai receber cerca de 400 mil reais para investir na melhoria do Parque Zoobotânico, espaço centenário da instituição dedicado a educação científica e ambiental da população e dos turistas do Pará. Os recursos serão aplicados na reestruturação do Aquário Jacques Huber e na sinalização do zoobotânico beneficiando quase 400 mil visitantes.
publicado: 04/04/2018 15h00, última modificação: 04/06/2019 15h25

Agência Museu Goeldi – Na manhã desta quarta-feira (4), o presidente da Centrais Elétricas do Pará (Celpa), Nonato Castro, esteve no Parque Zoobotânico para anunciar as instituições contempladas no projeto Celpa Mais Desenvolvimento Social, entre elas, o Museu Paraense Emílio Goeldi. Ao todo, serão investidos cerca de 4,5 milhões de reais em oito projetos de relevância social e em diferentes municípios do Pará, como Belém, Castanhal, Conceição do Araguaia, Marabá e Santarém.

Mais Responsabilidade Social – O projeto Celpa Mais Desenvolvimento Social vem ampliando seu investimento no Pará. Em 2016, foram cerca de 2,4 milhões de reais em diferentes iniciativas. Neste último edital, os recursos dobraram. Além do convênio com diversas instituições, o projeto proporciona ainda cursos de qualificação profissional para centenas de pessoas, que podem incluir cursos de eletricista, panificação, manicure e pedicure, costureira de calçados, mecânico, operador de computação, entre outros.

Além do Museu Goeldi, também receberão recursos: Lar Fabiano de Cristo e Associação Paraense de Pessoas com Deficiência (APPD), em Belém; Associação Beneficente e Educativa Castelo dos Sonhos e ONG Noolhar, em Castanhal; Associação Caminhos de Emaús, em Conceição do Araguaia; Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), em Marabá; Associação Artístico Cultural Maestro Wilson Fonseca, em Santarém.

Museu Goeldi – No Museu Goeldi, o investimento de 400 mil reais vai possibilitar a construção de um espaço próprio para receber, cuidar e adaptar os animais do Aquário Jacques Huber, assim como adquirir equipamentos hidráulicos, elétricos e de segurança. A obra de isolamento acústico do espaço e a compra de mobiliário também estão previstos no projeto submetido pelo Instituto Peabiru e aprovado pela concessionária de energia.

“O aporte de recursos provenientes do projeto Celpa Mais Desenvolvimento Social permitirá a realização de obras e a aquisição de equipamentos necessários para o melhor funcionamento do Aquário Jacques Huber, além de ampliar a sinalização de todo Parque Zoobotânico. São investimentos preciosos na melhoria da estrutura de educação científica e ambiental do Museu Goeldi, que tem a missão de produzir e comunicar o conhecimento científico relacionado a Amazônia. Um papel que a população de Belém reconhece e defende por sua importância”, ressalta o diretor do Museu Goeldi, Nilson Gabas Jr.

Para o presidente da Celpa, Nonato Castro, é importante que projetos sociais sejam realizados também para suprir necessidades culturais e que sirvam de incentivo ao turismo local: “Fazer um trabalho social no Museu Emílio Goeldi é muito gratificante, pois este é um espaço de extrema importância para atrair turistas ao Estado e que abriga e dá tratamento adequado às espécies da nossa rica fauna amazônica”, explica.

Aquário Jacques Huber – O Aquário Jacques Huber é o mais antigo aquário público do Brasil. Foi inaugurado em 1911, funcionando dentro do Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, em Belém. O espaço tem papel de destaque no processo de acolhida, cuidado e adaptação de peixes e répteis, e passou por um longo processo de reforma e ampliação da área física nos últimos anos. Foi reaberto ao público em outubro de 2017, durante o aniversário de 151 anos do Museu Goeldi, após 13 anos fechado.

Com o plantel do aquário, escolares e outros visitantes podem conhecer cerca de 40 espécies de peixes de água doce e répteis da região, importantes para a ciência e cultura, seja por estarem relacionados à alimentação, medicina popular ou às lendas de origens indígena e cabocla. Para o Museu Goeldi, o Aquário Jacques Huber é um espaço fundamental para compartilhar com a população informações sobre a maior bacia hidrográfica do mundo e sua fauna aquática.

Texto: Agência Museu Goeldi com a colaboração da Assessoria de Imprensa da Celpa.