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Agência de Notícias

Obras no Parque Zoobotânico conduzem a novas trilhas

As áreas do entorno do Centro de Exposições Eduardo Galvão e de um dos chalés históricos estão isoladas para serviços de ampliação da rede de esgoto e reforço estrutural. Todos os espaços expositivos seguem funcionando normalmente, mas os visitantes necessitam estar atentos aos caminhos a percorrer até eles, a exemplo das mudanças na rota de acesso ao Aquário Jacques Huber.
publicado: 21/01/2020 11h31, última modificação: 22/01/2020 13h08

Agência Museu Goeldi  As novas etapas de serviços e reformas em prédios que compõem o centenário Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, neste início de 2020, requerem dos visitantes a observação para roteiros diferenciados durante o passeio. Até o mês de abril, as mudanças necessárias para se percorrer as trilhas serão informadas pelas mídias sociais da instituição, de acordo com os avanços nas intervenções físicas previstas e que exigem cuidados especiais de engenharia, curadoria da fauna e flora e conservação. Todos os espaços expositivos continuam em funcionamento normal para atender os visitantes deste complexo tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Nacional (Iphan) e pelo Estado do Pará, através da Secretaria de Cultura (SECULT).

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Aquário Jacques Huber. Foto: Sumy Menezes

Um dos principais pontos que merece atenção do visitante é o acesso ao Aquário Jacques Huber. A porta de entrada continua em uso, mas, para alcançá-la, é necessário contornar os tapumes metálicos instalados na via de pedras da sua parte frontal. O recurso isola os serviços de escavação para ampliar a rede de esgoto do futuro Centro de Exposições Eduardo Galvão, em fase de conclusão. Ele será entregue à população em outubro deste ano, quando o Museu Goeldi completa 154 anos de fundação.

O encontro desses serviços com os espécimes vegetais, ao longo da via, como a majestosa samaumeira (Ceiba pentandra (L.) Gaertn), plantada no Parque pelo botânico suíço Jacques Huber (1867-1914), há 120 anos, demanda decisões e movimentos delicados de cada operário e funcionário. O espécime possui cerca de 40 metros de altura atualmente e é preciso proteger suas raízes, que estão espalhadas ao seu redor tomando como limite a sua copa, conhecida como sapopema, que é extensa, achatada e ligada ao tronco da árvore. Uma exuberância muito atrativa para as populares fotografias a seus pés. A complexidade da escavação esbarra ainda no reconhecimento de galerias de águas pluviais e de esgoto datadas do século XX.

A restrição no fluxo de pedestres neste corredor se estende a passagens transversais das redondezas e inviabiliza o uso dos banheiros da área. Mantém-se disponíveis aos visitantes apenas os que estão localizados nas imediações do Castelinho.

Reforço estrutural em dos chalés do Parque Zoobotânico.png
Reforço estrutural em um dos chalés do Parque Zoobotânico. Foto: Sumy Menezes

Já o charmoso Chalé Rodolfo Siqueira Rodrigues e Abigayl Esther de Mattos, situado próximo ao portão da Travessa 9 de Janeiro, está contornado por tapumes metálicos. Ele é um dos diversos patrimônios arquitetônicos do Parque, construído originalmente como residência aos preparadores de Zoologia e ao desenhista-litógrafo. No chalé já estiveram abrigadas coleções arqueológicas e, atualmente, abrigava o Serviço de Comunicação Social do Museu Goeldi.

O chalé passa por intervenções de reforço estrutural das suas fundações e recuperação de danos estruturais. O projeto passou antecipadamente pela análise e autorização do Iphan e demais órgãos competentes, dado o valor histórico da edificação, construída em 1902, com fundações em pedra argamassada e estrutura em tijolos tipo cerâmico em “L”.

A zona de proteção com tapumes metálicos no entorno da edificação exige que o visitante caminhe pela via de pedras até a trilha seguinte, para então seguir o percurso em direção à barraca de comidas típicas e aos recintos das aves, por exemplo. As obras estão orçadas em R$118.070,44 e serão concluídas em março.

 

Acompanhe as orientações de percurso dentro do Parque Zoobotânico:

Instagram: @museuemiliogoeldi

Facebook: Museu Paraense Emilio Goeldi

Twitter: @museugoeldi