Você está aqui: Página Inicial > Notícias > Museu Goeldi promove roda de conversa sobre povos indígenas
conteúdo

Agência de Notícias

Museu Goeldi promove roda de conversa sobre povos indígenas

publicado: 24/04/2013 15h25, última modificação: 14/06/2018 09h53

Agência Museu Goeldi – O Museu Paraense Emílio Goeldi e a Escola da Biodiversidade Amazônica - EBio/INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia, promovem uma roda de conversa com a antropóloga Claudia López sobre o cotidiano dos povos indígenas Ka’apor e Mêbêngokre- Kayapo e a produção de artesanato como prática sustentável. A roda acontece nesta quinta-feira, 25/04 às 10h, na biblioteca Clara Galvão, no Parque Zoobotânico do Museu Goeldi.


No âmbito do INCT, Claudia coordena o subprojeto “Laboratório de Práticas Sustentáveis em Terras Indígenas”, cujo principal objetivo é realizar o diagnóstico etnoambiental das terras indígenas nas aldeias Las Casas (PA) e Alto Turiaçu (MA) visando detectar o estado atual dos recursos naturais, avaliar as relações das comunidades com o meio ambiente e determinar de que maneira os diversos conflitos na região influenciam na biodiversidade. O projeto pretende ainda criar um laboratório de práticas sustentáveis nas Terras Indígenas para incentivar a recuperação de áreas degradadas e a implementação de alternativas de geração de renda baseadas no aproveitamento de recursos florestais não madeireiros.

Mebêngôkre -Kayapó – Etnia que vive em aldeias localizadas em ambas as margens ,do rio Xingu. No século XIX os Kayapó estavam divididos em três grandes grupos, os Irã'ãmranh-re, os Goroti Kumrenhtx e os Porekry. Destes, descendem os sete subgrupos Kayapó atuais: Gorotire, Kuben-Krân-Krên, Kôkraimôrô, Kararaô, Mekrãgnoti, Metyktire e Xikrin.

Ka’apor – Grupo cuja identidade é reconhecida há 300 anos na região entre os rios Tocantins e Xingu. Acredita-se que devido aos conflitos com colonizadores e outros povos indígenas eles acabaram migrando para o Maranhão, ondehabitam na terra indígena Alto Turiaçú Recentemente ocorreram novas invasões as suas terras colocando sua sobrevivência étnica em risco.

Escola da Biodiversidade Amazônica – Ebio é um sub-projeto do INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia e que alia as áreas da educação e da comunicação da ciência. A Ebio propõe e debate práticas pedagógicas nas escolas, estimula a educação científica e ambiental e a educomunicação, promovendo o uso de multimídias para facilitar as trocas comunicacionais.

INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia - O programa interinstitucional sob a coordenação do Museu Paraense Emílio Goeldi, tem como foco o desenvolvimento de pesquisas, ações educativas e de comunicação da ciência na região do Arco do Desmatamento, uma área de 244.420 km² que se estende pelo sul da Amazônia, do Maranhão ao Acre. O objetivo é a criação de um centro de excelência para o estudo da biodiversidade e da paisagem amazônica a partir de uma abordagem integrada e multidisciplinar.
Serviço:

Diálogos – “O artesanato como prática sustentável para os Kayapo e os Ka’apor”, palestra de Claudia Garcez López – CCH/MPEG e INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia, na Biblioteca Clara Galvão, no Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, às 10h.

Entrada gratuita