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Agência de Notícias

Museu Goeldi possui nova infraestrutura em Tecnologia da Informação

Com novo Portal, a instituição inaugura também melhorias no setor tecnológico
publicado: 16/09/2013 10h45, última modificação: 15/08/2017 09h35

Agência Museu Goeldi – As mudanças realizadas no Portal institucional do Museu Paraense Emílio Goeldi – MPEG, lançado na última sexta-feira (06), representam também a implementação de uma nova infraestrutura no Serviço de Tecnologia da Informação – STI/MPEG, que teve a reforma do seu prédio também inaugurada no dia 06 de setembro. As duas inaugurações marcam uma nova fase para a instituição no que corresponde à inovação tecnológica, que envolve o aumento de espaço para armazenamento de dados, contratação de recursos humanos, novos projetos de pesquisa, e pretende ainda melhorar a integração entre o Museu e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa – RNP.

Para manter a estabilidade e o conteúdo multimídia que foi inserido no novo Portal, foi necessária a modificação do sistema de servidores do Museu Goeldi. Desde 2008, a instituição iniciou o processo de transição de dados de servidores comuns para o sistema de servidor blade, que consiste em um ambiente expansível que abriga vários computadores em um só hardware, e possui capacidade de armazenamento, processamento e backup (o que impede a perda de dados). Este sistema foi adquirido em 2011, e hoje, após os processos de licenciamento de software, a blade é o sistema oficial de armazenamento de dados utilizado pelo Museu Goeldi, a exemplo de diversos data centers do mundo.

Armazenamento de dados - De acordo com Anderson Paixão e Raniery Pontes, do Serviço de Tecnologia da Informação do MPEG, a nova infraestrutura em sistema blade trabalha os conceitos de redundância e alta disponibilidade - o sistema é programado para estar sempre em funcionamento.  “A vantagem da blade e você ter um único ambiente todo integrado, onde há um conjunto de máquinas e uma grande capacidade em disco. É completamente diferente do que se tinha antes, que eram maquinas separadas e, às vezes, diferentes. Em termos operacionais, é muito mais seguro”, afirma Raniery Pontes.

blade molda-se de acordo com as necessidades do sistema. O sistema do Museu Goeldi possui 15 terabytes de espaço em disco, doze máquinas físicas (no sistema blade, são denominadas lâminas), com 12 processadores cada, oito fontes de alimentação e 22 gigabytes de memória. Esta configuração é necessária para armazenar o sistema de e-mail interno do Museu, o novo Portal, os sites institucionais, todo o sistema de navegação, firewall(sistema de defesa), grande parte dos dados das coleções, sistema do Sinbio, o Censo da Biodiversidade, entre outros dados institucionais. O sistema está em permanente supervisão pelo STI, e com a centralização de dados, é possível a maior segurança da rede.

A infraestrutura do novo Portal também contou com as facilidades do novo servidor: “A blade também nos permite usar ferramentas um pouco mais pesadas e mais dinâmicas e multimídia, tais como vídeo, linguagem HTML5JavaFlash, coisas que não poderíamos pensar antigamente, porque não havia capacidade de processamento suficiente”, afirma Anderson Paixão.

Permanente funcionamento – Para manter a infraestrutura do servidor blade, é necessário também manter a estabilidade elétrica do local onde está instalado o equipamento. Para isso, no novo prédio do Serviço de Tecnologia da Informação, foi instalado um no-break e um gerador de energia, com 28 kVA de potência, que sustenta, além do blade, todos os computadores, comutadores de rede e a iluminação do prédio. “Caso haja uma queda de energia, o no-break pode segurar toda a energia por cerca de 15 a 20 segundos, até que o gerador entre em funcionamento, por até 12 horas, ou enquanto houver combustível”, afirma Anderson Paixão. Também foram reformados os sistemas de iluminação, temperatura e piso do novo prédio, de forma a acomodar melhor o equipamento e evitar a perda de dados.

O que há por vir – Em outubro, mês de aniversário do Museu Goeldi, o Serviço de Tecnologia da Informação, em parceria com o Laboratório de Comunicação Multimídia do MPEG e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa – RNP, irá proporcionar a  transmissão da quinta edição das Olimpíadas da Floresta Nacional de Caxiuanã, evento que mobiliza as comunidades dos municípios de Melgaço e Portel, no Marajó. O Museu Goeldi, através da estrutura do Laboratório de Comunicação Multimídia, já realiza transmissões on-line de alguns de seus eventos via Livestream. Desta vez, o uso Serviço de Vídeo da RNP proporcionará melhor conexão, e mais pessoas poderão assistir ao evento ao mesmo tempo (atualmente o limite do canal do Livestream é de 50 expectadores).

Também para o aniversário de 147 anos do Museu Goeldi, o STI prepara uma prévia do passeio virtual pelo Parque Zoobotânico utilizando o software Unity 3D, desenvolvido por bolsistas sob a orientação do pesquisador Marcos Paulo de Souza, tecnologista do Serviço de Tecnologia da Informação. O objetivo é criar um ambiente tridimensional do Parque, que será utilizado para fins educativos e de divulgação. A prévia do passeio virtual estará disponível no Portal MPEG a partir de outubro.

Novo Portal – Graças à nova infraestrutura tecnológica do MPEG, é possível manter no ar o novo Portal institucional, que agora possui design mais dinâmico, conteúdo multimídia, e mais interação com o público. Com o lançamento, o Portal entra em fase de adaptação e de resposta dos públicos interno e externo. “A arquitetura do site foi pensada para que os pesquisadores consumam mais este conteúdo e para dar mais visibilidade para o público em geral. O site vai se desenvolver e crescer no dia a dia com o uso de todos”, afirma Marcos Paulo Souza ao descrever o resultado de sete meses de trabalho para o desenvolvimento do Portal.

Para conferir as mudanças, basta acessar www.museu-goeldi.br, ou assistir o vídeo de lançamento do novo Portal.

Texto: Paola Caracciolo