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Museu Goeldi, atração turística nacional

Parque Zoobotânico é uma das rotas mais procuradas para visitação no Brasil
publicado: 29/11/2013 15h00, última modificação: 22/08/2017 14h12

Agência Museu Goeldi- O Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi é considerado pelo Ministério do Turismo (MTur) um dos 65 destinos turísticos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional. Segundo o MTUR "destinos indutores do desenvolvimento turístico regional são aqueles que possuem infraestutura básica e turística e atrativos qualificados que se caracterizam como núcleo receptor e distribuidor de fluxos turísticos”.

Foram selecionadas 28 práticas adotadas pelos destinos que tivessem ligação direta e indireta com a atividade turística, dentre elas, a prática o Coletivo Criar Amazônia – Belém. A lojinha vende produtos com temas relacionados à Exposição Visões – A Arte Rupestre de Monte Alegre, disponível para visitação pública no Pavilhão de exposições do Museu Goeldi Domingos Soares Ferreira Penna, mais conhecido como a Rocinha.

O Coletivo Criar Amazônia tem como ponto de partida o projeto “Arte Rupestre em Monte Alegre: Difusão e Memória do Patrimônio Arqueológico” coordenado pela pesquisadora Edithe Pereira, do Museu Paraense Emílio Goeldi. O Criar Amazônia é formado por representantes de quatro marcas paraenses que têm como foco a economia criativa buscando desenvolver produtos com diferencial artesanal, alinhados à sustentabilidade, à história, à ciência e à cultura. O Coletivo produz acessórios, jóias e camisetas.

Documento oficial- O Ministério do Turismo em parceria com o Sebrae Nacional e execução da Fundação Getulio Vargas, desenvolve anualmente o Índice de Competitividade do Turismo Nacional. Os resultados são publicados no Relatório Brasil, documento que apresenta os resultados de diversos aspectos dos destinos pesquisados, entre os quais os econômicos, os sociais e os ambientais. A Criar Amazônia foi incluída no critério de atividade que contribui para o desenvolvimento da localidade pesquisada, pelo seu caráter inovador e pela possibilidade de aplicação em outros destinos.

A pesquisadora Vera Guapindaia, do Museu Goeldi, e Giseli Moreira, representante do Coletivo, participarão da cerimônia de lançamento do documento em Brasília no dia 2 dezembro, às 19 horas, no Ministério do Turismo, com a presença de governadores, prefeitos e demais autoridades envolvidas.

Parque urbano tem valor estético, cultural, ambiental e turístico - Visitantes recentes do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emilio Goeldi, duas visões, uma nacional e outra internacional dão o tom para a importância de um espaço verde, bem conservado em sua flora e localizado em meio urbano. Cidade populosa pressiona de todas as formas um espaço histórico resguardado do tempo. Assim é Belém e o Parque Zoobotânico do Goeldi.

A cidade de Belém já é dona do verde do Museu todos os dias mas, aos domingos em dias de passeio em família, ganha ainda mais adesões. O Parque ganha um clima de alegria com um público variado em busca de lazer. Os três últimos meses do ano marcam uma das temporadas mais concorridas com eventos como o Dia das Crianças e a Festa do Círio de Nazaré em outubro; visitas escolares que se estendem até o final do período letivo e os turistas que também visitam Belém nessa época.  Visitantes ilustres e centenas de estudantes fazem do Parque um ambiente de interesse e aprendizado.

Sir Ghillean T. Prance, que já dirigiu dois dos mais importantes jardins botânicos do mundo – o de Nova Iorque e o de Kew, em Londres -, manifestou sua boa impressão com o grau de conservação da flora do Parque.  Ao saber do processo de revitalização pelo qual passa o ambiente, Sir Prance ficou satisfeito em saber que o Parque não foi fechado. Segundo ele, em outros jardins do gênero, se há obras, o espaço delas é isolado momentaneamente, sem prejuízo à visitação.

A proteção de árvores centenárias, caso do Guajará, localizado entre a Rocinha - Pavilhão de Exposições “Domingos Soares Ferreira Penna” e o recinto das onças, no Parque do Museu, é situação comum em outros parques. A intervenção para garantir a segurança dos visitantes e a manutenção do espécime centenário é fundamental.

Especialista em botânica amazônica e responsável pela descrição da ecologia de polinização da vitória régia (Victoria amazonica), sir Prance também se dedicou à análise de aspectos econômicos e da conservação da Castanha-do-Pará (Bertholletia excelsa), contribuição das mais reconhecidas no meio acadêmico.

Outras indicações - O Guia do Viajante da companhia aérea TAM publicou em sua última edição matéria denominada “Os parques urbanos mais bonitos do mundo”. Ao todo são oito logradouros em países como Canadá e EUA. Dois parques são no Brasil e um é precisamente o Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emilio Goeldi. Confira.

Serviço

A pesquisadora Vera Guapindaia, do Museu Goeldi, e Giseli Moreira, representante do Coletivo, participarão da cerimônia de lançamento do Relatório Brasil, em Brasília no dia 2 dezembro, às 19 horas, no Ministério do Turismo, com a presença de governadores, prefeitos e demais autoridades envolvidas.

Para visitar o Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, os valores dos ingressos com inteira a R$ 2,00 e meia a R$ 1,00. Crianças até 10 anos e adultos acima de 60 anos não pagam. O Parque abre de 9 as 17 horas.

Para visitar a loja do Coletivo Criar Amazônia – Belém, deve ir até a exposição Visões - A arte Rupestre de Monte Alegre, no Pavilhão da Rocinha. O horário de funcionamento da Rocinha é de terça a sexta, no horário de 9h as 17h e domingos e feriados, de 9h às 15h.

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