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Agência de Notícias

Embaixadora vê mais possibilidades de parceria entre os Estados Unidos e o Museu Goeldi

Diplomata dos EUA, Liliana Ayalde, conheceu parte da história e do legado científico da instituição
publicado: 02/10/2015 12h15, última modificação: 28/02/2018 12h03
Agência Museu Goeldi - A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, conheceu o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) em sua primeira visita a Belém, nessa quarta-feira (30). A diplomata foi recebida pelo diretor do Museu Goeldi, Nilson Gabas Jr., e por um grupo de pesquisadores da instituição, incluindo pesquisadores americanos, durante reunião no Parque Zoobotânico, a base mais conhecida do Goeldi e ponto turístico da cidade.

A pauta central do encontro foi a contribuição histórica e atual do Museu Goeldi para a ciência feita na e sobre a Amazônia. Prestes a completar 149 anos, em outubro, a instituição científica é a mais antiga no Norte do Brasil. Um legado de 18 coleções científicas com mais de 4,5 milhões de itens tombados,cinco programas de pós-graduação, 249 novas espécies de fauna e flora descobertas nos últimos cinco anos e uma média de 300 mil visitantes por ano.


Cooperação internacional – Esses números, projetos de pesquisa e outras ações do Museu no campo da educação e desenvolvimento social foram apresentados à embaixadora pelo antropólogo estadunidense Glenn Shepard, há 6 anos trabalhando no Museu Goeldi. Além dele, estiveram presentes a coordenadora de pesquisa e pós-graduação, Ana Vilacy Galúcio, a coordenadora de comunicação e extensão em exercício, Wanda Okada, o lingüista Denny Moore e o antropólogo John Soileau, outros estadunidenses com atuação na instituição.

A presença dos pesquisadores no Goeldi expressa o intercâmbio entre instituições de ciência dos EUA e do Brasil, uma das faces da cooperação entre os países. “Nós temos vários acordos de fomento e intercâmbio com instituições norte-americanas, acho que a embaixadora ficou bastante feliz em saber que o trâmite científico entre os Estados Unidos e o Brasil no âmbito do Museu Goeldi, é bastante alto e significativo”, disse o diretor da instituição, Nilson Gabas Jr.

Após a apresentação geral na Diretoria do Museu, a comitiva diplomática fez um tour pelo Zoobotânico, passando pelo Pavilhão Expositivo Domingo Soares Ferreira Penna, a “Rocinha”, e pelo viveiro de animais, como a onça pintada. Para a embaixadora, a visita foi instrutiva no sentido de “conhecer um pouco mais do que está sendo feito e as ideias dos cientistas de como formar mais parcerias. Já existem muitas delas com universidades americanas e isso que nós da Embaixada gostaríamos de apoiar, para que mais parcerias aconteçam.”