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Ciências Humanas no último dia do Seminário PIBIC

Antropologia e Arqueologia encerram a programação do evento científico
publicado: 06/06/2014 09h00, última modificação: 29/08/2017 15h24

Agência Museu Goeldi – Iniciado na segunda-feira (2), o XXII Seminário de Iniciação Científica – PIBIC do Museu Paraense Emílio Goeldi encerra nesta sexta-feira (6) a exposição de 17 trabalhos de Antropologia e Arqueologia. São 16 apresentações e um painel, sob a coordenação da arqueóloga Helena Pinto Lima e da linguista Cândida Barros (ambas do MPEG), e avaliação de Maria Helena Ortolan, da Universidade Federal do Amazonas e Diretora do Museu Amazônico, Manaus (AM).

A sessão começa às 8h15, com Camille Cardoso Miranda e seu trabalho de revisão do dicionário bilíngüe Mekens-Português e a transcrição fonética da língua Mekens, orientada por Ana Vilacy M. GalucioGabriel de Cássio Pinheiro Prudente, orientando de Cândida Barros e Karl Heinz Arenz, fez um estudo comparativo sobre a confecção de um dicionário em língua geral do século XVIII, sobre manuscrito que foi tema de Seminário internacional & interdisciplinardeste ano.

Logo após, Daniel Silva do Carmo Santos, orientando de Morgan J. Schmidt, apresenta uma análise de solo no contexto arqueológico da Amazônia Outro trabalho desta natureza é a discussão sobre a fertilidade em sítios arqueológicos na região de Porto Trombetas (PA), de Mayra Miranda Melo, também orientada por Schmidt.

Danilo Gustavo Silveira Asp, orientado por Fernando Luiz Tavares Marques, analisa os hábitos alimentares de quem viveu na fazenda outrora chamada Salina dos Roque (Bragança, Pará) para entender o processo que incapacitou os gestores de levarem adiante a indústria salineira na região. Já Marcelo Lima Baldez interpretou os vestígios da cultura material remanescente no sítio Salina dos Roque, a partir de relatos orais dos moradores locais.

Dimitra Castelo Branco, orientada por Antonio Maria de Souza Santos, avaliou a saúde bucal de crianças indígenas da etnia Gavião da Reserva Indígena Mãe Maria, em Bom Jesus do Tocantins (PA). Sob orientação de Lourdes Gonçalves FurtadoThainá Guedelha Nunes relacionou educação e cultura na importância da escola na comunidade ribeirinha do Combú (PA), Francisco José dos Santos Rente Neto fez um estudo bibliográfico sobre a ideia de comunidade em Piquiateua, Curuçá (PA) e Izabela Cristina Brito Barroso sobre o turismo e a sustentabilidade no carnaval de Curuçá.

A construção de um museu na Ilha do Marajó, utilizando os arquivos de Giovanni Galo, foi o tema da pesquisa de Glêice Stefani Cardoso Costa, orientanda de João Aires da Fonseca. O canto, o ritual e a relação da música indígena Tenetehara com a medicina tradicional foi o assunto estudado por Hugo Maximino Camarinha, orientado por Claudia Leonor López Garcés.

Jéssica Michelle Rosário de Paiva, orientada por Carlos Augusto Palheta Barbosa, analisou a linguagem visual dos artefatos arqueológicos da cultura Maracá, provenientes da região sudeste do atual estado do Amapá. Orientado porMarcos Pereira MagalhãesLuís Paulo dos Santos de Castro reconstituiu a forma e a iconografia do material cerâmico do sítio PA-OR-125 Greig II, relacionando-o com a paisagem do local.

Beatriz Melo de Figueiredo classificou os elementos de paisagem identificados pelos moradores na Resex Marinha Tracuateua (PA), orientada por Regina Oliveira da Silva, enquanto Paula Monteiro fez o trabalho “Os Suruí em tempos de guerra no Araguaia”, orientada por Rodrigo Corrêa Diniz Peixoto.

O painel é de Max Brito Lopes, no qual faz uma identificação dos principais fatores do colapso da pesca na bacia do rio Capim, Aurora do Pará. Às 15h, tem-se a cerimônia de encerramento.

Seminário PIBIC – O XXII Seminário de Iniciação Científica – PIBIC/MPEG abordou diversos temas: os processos geológicos, ecológicos, as plantas, os animais, as culturas e os modos de vida do passado e do presente, a aplicação de novas tecnologias na informatização de coleções, alternativas de educação em diferentes contextos, e até mesmo as relações que se formam entre sociedade e museus. 

É um evento aberto ao público com entrada franca, que acontece no Auditório Paulo Cavalcante - Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio, Av. Perimetral, 1901, Terra Firme, Belém, Pará.

Texto: Alice Martins Morais