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Ciência, cultura e diversão no Dia das Crianças do Museu

Famílias inteiras participaram da programação que contou com peça teatral, animais, balões, pinturas, muita correria, muitas brincadeiras e, sobretudo, aprendizado
publicado: 17/10/2013 12h30, última modificação: 18/08/2017 11h56

Agência Museu Goeldi - O Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) foi invadido por muita animação, curiosidade e alegria no sábado, 12, no Dia das Crianças. Não importava a idade, o sexo ou o local de origem: todos estavam convidados para essa manhã de celebração no Museu. Crianças corriam e brincavam de jogos, os pais observavam os animais, avós e avôs conferiam a Feira de Artesanato. A programação atendeu a todos.

O Macaco Ximbica e a Onça Pintada, personagens do Programa Natureza, provocavam a animação e as crianças demonstravam alegria com a mesma intensidade: subiam no palco, chamavam os pais, faziam amizades, respondiam as perguntas e a satisfação era vista nos olhos daqueles que tomavam conta do espaço Raízes, onde se concentrou a programação do Museu.

Diversos jogos foram feitos com as crianças. Um deles tinha como objetivo descobrir o que estava sendo apalpado, com os olhos vendados, o que provocou muita gargalhada tanto do público que assistia quanto do público que participava, por conta das trapalhadas, e ainda causava surpresa quando alguém acertava um objeto difícil.

Ciência em forma de brincadeira – E sem perceber, a criançada ia aprendendo sobre ciência. Exemplo disso foi quando o bolsista Felipe Silva, do Serviço de Educação e Extensão do Museu Goeldi, subiu ao palco e explicou como é feita a Taxidermia, um complexo processo de conservação de animais para exibição ou estudo.

Além disso, Felipe levou uma cobra viva para explicar como a espécie atuava e quais os perigos e contribuições que ela traz à sociedade. Crianças e adultos ficaram fascinados, e aproveitaram para tirar fotos com os animais.

O que também despertou grande entusiasmo de todos foi uma preguiça levada ao palco. A veterinária Mônica Coelho explicou como os animais são trazidos ao Parque e como são tratados. Contou, então, a história do macaquinho para exemplificar o que não se deve fazer com os animais. “Ele foi trazido de outra região e, chegando aqui, não encontrou parceira para procriar e ficou frustrado e estressado. Por esse motivo, ele não consegue interagir de forma saudável com outros animais e pessoas”, relata a veterinária. Podia se ver nos olhos do público o quanto a história os comoveu e, assim, a mensagem educativa foi repassada.

Cultura amazônica – O aprendizado em forma de diversão não foi apenas focado na ciência, envolveu também a valorização da cultura regional. O bolsista Felipe Silva esclareceu acerca do comportamento de animais que desmitificavam algumas lendas amazônicas que ameaçam a preservação de algumas espécies. Esse é o caso da coruja conhecida popularmente como Rasga-Mortalha, na qual se crê que seu grito prediz a morte, mas na verdade, como foi explicado pelo bolsista, é apenas uma forma de comunicação.

Além do palco – A programação do Dia das Crianças não se limitou ao que acontecia no palco. Em volta, uma feira de artesanato organizada pelo “Flor Pará” oferecia uma diversidade de produtos de bijuterias regionais a souvenires e objetos de decoração.

Para a criançada, ainda tinham tendas onde estavam disponíveis desenhos em branco e gizes de cera pra pintar, além de jogos de tabuleiro e cartas.

O público também aproveitou para conhecer o novo Recinto de Aves do Museu e observar os animais do Parque, além de visitar as três exposições do Pavilhão de Exposições da Rocinha: Visões: a arte rupestre de Monte Alegre;O Museu que você não conhece e Achados do El Dorado

A beleza dos animais - Para fechar com chave de ouro, a programação do palco contou com a peça teatral “A beleza dos animais”, que entreteve quem a assistia e repassou valores como o respeito às diferenças, a importância dos animais e o respeito mútuo.

A programação do Dia das Crianças do Museu foi organizada pelo Programa Natureza, do Serviço de Educação e Extensão Cultural (SEC) do MPEG, e promoveu cultura, arte, ciência, risadas, aprendizado e muita animação.

Texto: Alice Martins Morais

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