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Agência de Notícias

Arte Pará começa no Museu Goeldi com diálogo entre arte e ciência

Edição 2015 do evento traz a exposição “Do que Permanece” para o Parque Zoobotânico, em Belém
publicado: 09/10/2015 10h15, última modificação: 07/03/2018 10h41

Agência Museu Goeldi - Dois dias depois de chegar aos 149 anos, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) deu a largada ao circuito expositivo do Arte Pará. A estreia aconteceu na manhã dessa quinta-feira (8) aos pés do pavilhão Domingos Soares Ferreira Penna, espaço que recebe um dos salões de arte da edição 2015 do evento.

Ao longo de 9 anos de parceria com o “Arte Pará”, vários artistas contemporâneos expuseram no espaço, mais conhecido como “Rocinha”. O “andarilho” Paulo Nazareth, a fotógrafa Paula Sampaio e o pintor e artista plástico Paulo Sampaio foram alguns deles. Esse ano, é a vez dos artistas Carlos Meló, Romy Pocztaruk e Yuri Firmeza reunidos na mostra “Do que Permanece”.

“Nós trazemos artistas que são sensíveis a questão da natureza e que se colocam em solidariedade aos despossuídos e àqueles que vivem numa situação de abandono, o que o Goeldi faz numa extensão bem maior”, disse Paulo Herkehhoff, curador geral do Arte Pará, durante a cerimônia de abertura. Para ele, ciência e arte tem muito em comum. “São duas formas de saber que requerem graus de sensibilidade em campos diferentes, mas que se contaminam. Eu diria que a arte recebe muito mais dessa relação quando lida com o Museu Goeldi e suas conquistas intelectuais e éticas”, afirmou.

Desafio – é como define a coordenadora de Museologia da instituição, Wanda Okada, a missão de receber o “Arte Pará” desde 2007. Tarefa que tem a ver com a mediação das expectativas do público do Parque Zoobotânico, base do Goeldi onde está a “Rocinha”, e a arte contemporânea. “A gente se sente honrado de fazer disso um desafio museológico e surpreender o visitante”, opina. “É bom para o artista, que atrai um público novo, e é bom para o Museu que pode surpreender e emocionar o visitante com uma proposta diferente”

Na cerimônia de abertura do Arte Pará 2015, também estiveram presentes a diretora substituta do Museu, Roseny Mendes, a Coordenadora de Comunicação e Extensão (CCE), Maria Emília Sales, Roberta Maiorana e Vânia Leal, que estão à frente da coordenação geral da Fundação Rômulo Maiorana (FRM) Roberta Maiorana e Vânia Leal, que estão à frente da coordenação geral do projeto de arte contemporânea.

Arte Pará 2015 – Em sua 34ª edição, o evento traz 16 artistas e coletivos de todo o Brasil. Além do Museu Goeldi, estão no circuito de exposições o Museu Histórico do Estado do Pará (MHEP), o Espaço Cultural Casa das Onze Janelas e o Museu de Artes Sacras.

A exposição “Do que Permanece” está aberta até o dia 6 de dezembro no Parque Zoobotânico (Av. Magalhães Barata, 376, Belém-PA) do Museu Goeldi. Visitação de quartas a domingos, de 9h às 15h, no pavilhão Domingos Soares Ferreira Penna, a “Rocinha”.

 

Texto: João Cunha